Psicologia Clinica e Organizacional - PSICOTERAPIA

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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

CURTIR AS FÉRIA E PREPAR-SE PARA VOLTAR A ESCOLA...

O que representa para os alunos e para os professores o retorno a sala de aula?

Nesse milênio, em que a competição no ambiente escolar e educacional tomou conta das relações de amizade, se faz necessário que todos os envolvidos estejam comprometidos não só com o desenvolvimento cognitivo, mas também com o desenvolvimento da afetividade nas relações aluno X aluno, aluno X professor, aluno X trabalhadores da escola, aluno X direção. Professor X aluno, professor X professor, professor X coordenação, professor X direção.

Para designar as relações interpessoais de afetividade no ambiente educacional e na sala de aula, falaremos sobre a pedagogia do afeto. Trata-se de introduzir no processo de ensino-aprendizagem a afetividade subsidiada por algumas teorias, jogos dinâmicos e vivências que contribuam para a troca de energia e afeto, de tal modo que as pessoas possam inserir no processo o respeito mútuo, a amizade, a ternura, a cooperação, a compreensão dos limites e o reconhecimentos das potencialidades entre outros sentimentos positivos, podendo transformar o ambiente escolar num espaço de bem-estar social e de realização pessoal.

...[é possível aplicar uma determinada didática em sala de aula para permear de afetividade as relações docentes e discentes, melhorando a qualidade dos relacionamentos e a produtividade em sala de aula].
(França, 2002)

A sala de aula pode ser um ambiente agradável, realizador, alegre e gratificante, mas também pode ser um ambiente aversivo gerador de insegurança, pode ser um ambiente estressor e ansiogênico, capaz de provocar um comportamento de fuga e de esquiva do aluno ou do professor. Esses fatores dependem das relações pessoais que se estabelecem entre os atores principais desse espetáculo, os alunos e seus professores.

As relações interpessoais que se estabelecem na escola e em sala de aula, ditarão a qualidade de todo o processo de ensinar e aprender. Existe uma relação de interdependência entre o pedagógico e o humano. A competência profissional e o equilíbrio emocional deverão compor os objetivos curriculares que lancem no mercado de trabalho seres humanos capazes de vislumbrar cada vez mais um melhor índice de qualidade de vida, de modo que trabalhar não seja apenas uma obrigação ou necessidade de sobrevivência. Seja a realização de um sonho e uma ação prazerosa, tanto para o professor quanto para o aluno. Diga não a violência e ao sofrimento na escola.

Nairete Silva de Assis Correia - psicóloga, professora, especialista em: Psicopedagogia, Pedagogia Empresarial, Educação Sexual, Orientação Vocacional, Programa de Qualidade Total e Mestre em Gestão de Pessoas. Consultora organizacional e educacional.

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